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Em 1816, o naturalista francês Yves Saint-Hilaire disse o mesmo sobre a saúva e seus danos no interior do Brasil. A arbitragem caótica de Sávio Pereira Sampaio em Botafogo x Internacional merece cartão vermelho
O naturalista francês Yves Saint-Hilaire chegou ao Brasil em 1816 e espantou-se com a onipresença das formigas cortadeiras na fauna e flora. Daí surgiu a frase: “Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.” Pobres saúvas, mal sabiam o que se passaria na Amazônia duzentos anos depois.
Nem no futebol brasileiro. A arbitragem caótica de Sávio Pereira Sampaio, com as nefastas contribuições do árbitro de vídeo Rafael Traci e do assistente número 1, Daniel Henrique da Silva Andrade, expõe a urgência de profissionalizar a arbitragem.
O jogo mostrou a força do Botafogo, seu poder de reação, de marcação, sua coragem para virar um marcador improvável, depois de sofrer 2 x 0 aos 13 minutos. Também mostrou a categoria do Internacional, enquanto teve Alan Patrick e Wanderson em campo, seus dois melhores jogadores.
A vitória parcial mostrava um Internacional que disputa o Campeonato Brasileiro real — se ganhar em casa. O virtual, aquele triangular de Palmeiras, Atlético e Flamengo, por enquanto não existe.
Então, veio o árbitro. Certamente com a melhor intenção de acertar, cometeu erros assustadores. A começar por Rafael Traci, que pediu revisão de um lance assistido por Sávio Pereira Sampaio, que mandou seguir o toque na barriga — e depois involuntariamente no braço — de Phillippe Sampaio.
Sávio foi frágil, reviu e mudou de ideia. Desistiu de acertar, aceitou errar feito. Ainda por cima, expulsou o zagueiro do Botafogo. Estragou o jogo.
Claro que percebeu o mal feito e passou a errar marcações de escanteio, trocado por tiro de meta, teve a contribuição de Daniel Henrique da Silva Andrade, que não anotou impedimento de David, numa jogada que viraria pênalti de Saravia em Wanderson, não fosse a interferência — desta vez correta — de Rafael Traci.
As inversões de faltas, os gols anulados do Internacional, um por impedimento milimétrico, tudo foi se acumulando e resultou na profunda falta de educação de 21 jogadores em campo. Ninguém vai avalizar jogador violento e mau educado. Mas o ponto de partida foi um árbitro frágil.
O final da partida mostrou uma selvageria daquelas vistas nos campos brasileiros — e quase nunca na Europa. Você há de se lembrar de Palmeiras x Corinthians, de 1999, São Paulo x Palmeiras, de 1993, Santos x Corinthians de 1983, Flamengo x Bangu, de 1966. Até de Brasil x Cuba, no vôlei feminino, em 1996. Todas são cenas para se apagar da memória.
Apagam-se pelas mudanças das regras da Federação Internacional de Vôlei, pelo rigor nas punições das federações da Europa, seguem pelos péssimos árbitros e pelas falhas dos tribunais nos jogos do Brasil.
O mínimo seria Sávio Pereira Sampaio expulsar todos os jogadores que brigaram no apito final. Nem isso ele fez.
Passou da hora de profissionalizar os árbitros do Brasil.
Sabe onde o VAR funciona? Onde os árbitros são bons. Alemanha e Inglaterra.
FONTE; GE
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FONTE: Fogão 24 Horas
Todos os créditos da matéria e imagens dados ao site fonte.
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