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Jogadores pegaram a ponte aérea para defender novos times nesta temporada, mas têm encontrado dificuldades e não caíram nas graças dos torcedores
O duelo desta quinta-feira entre Palmeiras e Botafogo, {as 19h (de Brasília), no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro, será a primeira oportunidade do meio-campista Patrick de Paula e do atacante Rafael Navarro enfrentarem seus ex-clubes.
E tanto no Verdão quanto no Fogão, os dois ainda trabalham por uma regularidade e procuram um momento de afirmação.
Rafael Navarro foi anunciado pelo Palmeiras ainda em dezembro do ano passado e foi companheiro de Patrick de Paula nos primeiros meses de 2022. O atacante chegou sem custos, depois de encerrar o contrato com o Botafogo.
Opção para a tão procurada vaga de centroavante, viveu momentos distintos com a camisa alviverde até agora. Artilheiro da Libertadores e defendido publicamente por Abel Ferreira, ele não conseguiu manter uma regularidade na temporada.
Os sete gols marcados na fase de grupos do torneio sul-americano são os únicos de Navarro pelo Verdão até agora. Opção para o time titular, ele entrou ainda no primeiro tempo do jogo contra o Atlético-MG, no último domingo, no lugar de Raphael Veiga, mas desperdiçou chance importante e gerou reclamação na torcida no empate sem gols com a equipe mineira.
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Rafael Navarro comemora os quatro gols em Palmeiras x Independiente Petrolero — Foto: Staff Images/Conmebol
A chegada de Merentiel e a proximidade do anúncio da contratação de José Manuel López vão aumentar a concorrência para o palmeirense a partir da abertura da janela de transferências, em julho.
Fora da lista do Mundial de Clubes da Fifa, em fevereiro, Patrick de Paula perdeu espaço no elenco comandado por Abel Ferreira. O treinador falou em algumas oportunidades sobre a preocupação com o comprometimento e a concentração dos jovens palmeirenses, em discursos generalizados e não direcionados diretamente a algum atleta.
Pelo pouco aproveitamento em 2022 e pelos valores apresentados, o Palmeiras não colocou muitas dificuldades na negociação com o Botafogo, fechada em março por R$ 33 milhões por 50% dos direitos econômicos do meio-campista.
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Patrick de Paula entrou em campo durante a partida contra o Goiás e perdeu a bola que gerou o segundo gol adversário — Foto: Vitor Silva/Botafogo
No Botafogo, Rafael Navarro deixou saudade de início, mas a condução das negociações fracassadas pela renovação de contrato deixou a torcida na bronca com jogador e empresário. Um dos principais destaques do Bota na campanha do título da Série B, Navarro foi o artilheiro da equipe e anotou gols decisivos para garantir o acesso alvinegro.
Podendo assinar pré-contrato com qualquer time desde o meio de 2021, já que o vínculo com o Botafogo se encerrava em dezembro daquele ano, Navarro seguiu focado no time carioca. A parceria com Chay deu resultado e o próprio meia teve que encontrar um substituto para dividir o quarto nas concentrações.
Esse substituto foi justamente Patrick de Paula. O volante chegou ao Botafogo como a contratação mais cara da história do clube, valor que ainda pode render mais aos cofres palmeirenses a depender de metas atingidas.
A pressão para jogar bem existe e o próprio Patrick reconhece. Ele já disse em algumas entrevistas que tem um peso maior por ser a contratação mais cara, mas garante que isso não é uma coisa que o abala. A ideia era deixar o torcedor “bem acostumado” com os gols, mas não foi bem isso que aconteceu.
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Patrick de Paula comemora um de seus gols pelo Botafogo, mas fase não tem sido boa — Foto: André Durão
Até agora, foram nove jogos com a camisa do Botafogo (seis vezes como titular) e dois gols marcados. Na primeira vez que balançou as redes, contra o Ceilândia, pela terceira fase da Copa do Brasil, fez aquele gesto de “sai zica”. Se a maré parecia que estava virando a favor do volante com o segundo gol marcado – dessa vez em cobrança de falta contra o Fortaleza após desvio no meio do caminho – vieram as partidas abaixo do esperado.
Antes dos gols, Patrick de Paula sabia que estava devendo. Agora, após perder a bola que gerou o contra-ataque do segundo gol na derrota para o Goiás por 2 a 1, nesta segunda-feira, o volante se viu vaiado em campo pela primeira vez. Ele segue o trabalho com gente contratada por ele para ajudar na adaptação e em busca de melhores atuações.
Fonte: GE
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