O Centro de Perícias de Curitiba, contratado pela defesa de Rafael Ramos, emitiu um parecer técnico após analisar os vídeos do suposto crime de racismo. Segundo os especialistas, o jogador português não chamou o volante Edenilson de macaco.
“A palavra ‘macaco’ não consta na fala questionada, ficando comprovado que em nenhum momento houve a junção labial no início da pronúncia, com a formação da sílaba ‘ma’, conforme imagens abaixo demonstradas ‘frame a frame’ contendo informações de tempo, conforme o vídeo recebido para perícia” – afirma um trecho do laudo.
A perícia contratada pelo próprio jogador afirma que a frase foi “Pô, caralho”. Isso vai em contradição ao depoimento de Rafael Ramos ainda no Beira-Rio.
Conforme a Polícia Civil, Rafael Ramos afirmou em depoimento que disse a seguinte frase: “Foda-se mano, caralho”. Este documento contratado pela defesa do jogador não vale de nada, visto que a Polícia aguarda o laudo final do IGP (Instituto Geral de Perícia), para concluir o inquérito.
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